Muito bem! Finalmente o link para download do roteiro! É só clicar AQUI e fazer o download rapidinho! Bem fácil!
Gostaria de agradecer algumas pessoas especiais que me ajudaram na construção do roteiro. Meu professor Brian Hagemann, que leu o roteiro, foi o primeiro a incentivar que eu me inscrevesse no SIMDEC, deu sua opinião e deu várias dicas.
Meu outro professor Eugênio Siqueira que me passou um documento que ele tinha organizado com os planos de câmeras que me ajudaram muito a pensar no filme visualmente.
Meu amigo Douglas Etges, que leu o roteiro, me ajudou a consertar, me deu ideias, leu novamente e deu sua opinião.
Outro muito obrigada a Prefeitura de Joinville, a Fundação de Cultura de Joinville e ao SIMDEC que me deram toda base para que o projeto saisse do papel.
Espero dar muitas ideias aos professores e alunos que usarem esse roteiro e espero vê-lo produzido um dia.
Próximo post vou falar e dar algumas dicas para quem quiser inscrever seu projeto em sistemas como o SIMDEC.
Como vim comentando com vocês, uma das contrapartidas sociais do projeto era a entrega dos livros da pesquisa para a biblioteca pública municipal de Joinville.
Foi no final do ano passado, mas a correria foi tanta que só estou conseguindo publicar agora!
Gostaria de dizer que adorei o ambiente e as pessoas que trabalham lá! Equipe muito muito simpática e com muita disposição pra me atender! Fiquei admirada da organização do local combinados com o atendimento que só vi lá!
O pessoal da biblioteca adorou a doação! Todas as partes ficaram felizes, já que eu usufrui e agora estou deixando para os próximos que quiserem pesquisar mais!
Abaixo foto da entrega:
Terminei meu roteiro também antes do fim do ano! Próximo post disponibilizo ele pra download!
Até
Joinville, Santa Catarina, Brasil. Cidade dos príncipes, das flores e da bicicleta. Cidade de muita industria e crescimento econômico. Cidade que eu nasci e moro atualmente! E é sobre ela que vou contar um pouquinho hoje. Joinville tem registros de existência de moradores aqui há muitos e muitos anos. Datam de 4.800 a.C. São os homens-do-sambaqui. Os primeiros habitantes da região que viviam de pesca e coleta de moluscos. Nesse ano, em uma aula de antropologia com a professora Letícia Ribas, fiquei sabendo que quando começaram as olarias por aqui, eles pegavam os ossos dos sambaquis pra queimar por que achavam que não era importante! LOL Enfim, mas não estou aqui hoje pra falar sobre os sambaquis. Vamos começar minha história quando da data da colonização. Lembram o que eu falei no post passado, na parte da história do Príncipe de Joinville, que um pedaço da história eu contaria só nesse post? Então. O Principe de Joinville um belo dia veio para o Brasil e conheceu a Princesa Francisca Carolina, se apaixonou e os dois casaram. Como dote pelo casamento, o principe pediu as terras próximas à Guiana Francesa. Mas ele recebeu as terras daqui do sul, mais precisamente o chão que abriga minha casa e que escrevo agora: JOINVILLE! Só pra vocês entenderem a importância dessa princesa: ela era irmã do ultimo imperador do Brasil, D. Pedro II. E o mais legal é o nome completo dela: Francisca Carolina Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga de Bragança. QUE NOME PEQUEEENO!!! Voltando à história: o recém casal obviamente voou direto pra França, e nem chegou a pisar no sul pra dar uma olhadinha nas terras daqui. A princesa, na minha opinião, era mais bonita que o príncipe:
Enfim. Acontece que, um tempo depois, como falei no post anterior, Luís Napoleão dá um golpe de estado e deixa a nova família da princesa na miséria. Mesmo assim ela foi uma mulher forte e negociou com os republicanos seu exílio. Quando a vida ficou bem complicada e o dinheiro acabou, os príncipes decidiram vender as terras de Joinville para uma empresa colonizadora. E fim da parte realeza da história de Joinville. (a nivel de curiosidade, ela morreu com 73 anos na França. Bem velhinha, ein?) Quando essa empresa começou a colonizar Joinville, até então a cidade era chamada de Colônia Dona Francisca. A partir daí começam a vir os primeiros colonizadores de tudo que é canto da Europa: alemães, noruegueses, suecos, franceses, espanhóis, portugueses... Curiosidade: alguns anos antes do inicio da colonização de Joinville, um grupo de franceses tentaram criar uma sociedade alternativa, totalmente socialista, onde hoje é a Barra do Saí. Não deu certo. Enfim, voltando a história. Logo depois da colonização, os moradores decidiram colocar o nome da cidade de Joinville, em homenagem ao príncipe. Até construiram uma casa de verão para o casal, que nunca nem veio ver as terras. Já em 1856 os colonizadores formaram grupos de dança, canto, teatro. Fundaram associações como Sociedade Harmonia, Lyrica (depois Harmonia-Lyra). Traziam muitos artistas de fora para apresentações de teatro, orquestras, óperas, em sua grande maioria em alemão. Mas na primeira GM foi proibido o uso da lingua alemã, e os moradores tiveram que parar sua produção artística. Até o jornal principal de Joinville, chamado "Kolonie Zeitung" teve que mudar de nome. Teve até um teatro aqui, chamado Nicodemus, onde ocorriam exibições de filmes e depois baile. Atualmente é uma igreja evangélica. Depois de algum tempo, surge um novo artista em Joinville, Fritz Alt que deu origem a escola de arte que funciona até hoje. E com ele a produção artística volta a existir na cidade. Impossível não citar as industrias: Quando estourou a 2ª GM o pessoal não conseguia comprar coisas de fora do país, e Joinville começou a ser pioneira na produção de muitos itens. Grandes empresas de porte internacional são abrigadas aqui. =) O que mais falar da cidade? possui o maior festival de dança do MUNDO! E tem a festa das flores, uma das mais tradicionais também. Alias, essa é uma caracterista que eu adoro na cidade: é uma cidade grande, cheia de industrias, cheia de pessoas correndo o tempo todo, com um trânsito caótico, mas que ainda tem jeito de cidade do interior. Enfim. Essa é a história da Joinville que eu conheço. Algumas fotos pra vocês o/
Como começar a falar de um lugar que eu sequer visitei - bem que eu queria :/ - , tão pobre de referencias bibliográficas em português, e com uma história tão longa? Bem, é aquele velho ditado "ajoelhou, tem que rezar". Quando propus o projeto não fazia ideia que ele seria aprovado, não acreditava muito na minha ideia, e portanto subestimei a dificuldade que seria achar material sobre a Joinville-Le-Pont. O que eu achei, muita coisa da internet, e uma parte achado pela pesquisadora Raquel Sumi, estava tudo obviamente em francês. Um agradecimento especial à equipe Google que desenvolveu o Google tradutor hahaha! Enfim, mas vamos a história de Joinville-Le-Pont, com as minhas palavras :´D He're We go! A França é um país muito antigo, com uma vasta história, cheia de guerras, reis e muito dinheiro. E portanto, Joinville-Le-Pont tem bem mais que os 161 anos de Joinville daqui. Joinville-Le-Pont tem história já na idade Média, onde ainda não possuia esse nome e era apenas um povoado próximo a capital. Em meados dos anos 1200 já se construia a primeira ponte de madeira que corta o Rio Marne, um rio enorme e símbolo da cidade. Essa ponte seria destruida e reconstruida em pedra 1716-1718, e depois de concreto em 1837-1843. Voltando no tempo, a vila possuia aproximadamente 150 habitantes quando em 1790. Até aí Joinville-Le-Pont havia tido vários nomes, antes de ser oficialmente Joinville era "Poder do Saint-Marne". Mas o Rei da época, Louis Philippe resolve chamar a cidade de Joinville-Le-Pont, e seu filho François Ferdinand fica conhecido como Principe de Joinville :) chique né? ;D Uma breve história sobre o Principe de Joinville: o príncipe foi educado para serviços navais e com apenas 18 anos se tornava tenente da marinha francesa. Liderou fuzileiros na guerra contra o México. Após isso foi promovido a capitão. Em 1840 ele visitou o Brasil a bordo de uma fragata que levava os restos mortais de Napoleão Bonaparte. Três anos depois ele voltava para se casar com a princesa Francisca Carolina (é aí que a história com Joinville daqui começa a encaixar. Mas deixo isso pro post de Joinville - o próximo). Depois disso, sua carreira só decolou: foi contra-almirante, depois comandante, depois vice-almirante. Ficou pobre. Foi para os EUA. Escreveu livros sobre assuntos navais. Teve dois filhos. Morreu em 1900 de pneumonia. E era lindo assim (ou não):
Voltando a história, sobre a vida do príncipe eu disse que ele fica pobre. Pois bem, em 1851 Luís Napoleão dá golpe de Estado e tira o pai do príncipe do poder, deixando todo mundo na miséria. Exceto a cidade em si, que segundo a história, depois disso tem grande crescimento econômico. Em 1859 começa a ter suas primeiras viagens de trem (sendo uma das cidades mais atrasadas quanto a ferrovia da França), linha principalmente para passageiros, e não comércio ou industria. Mesmo com o trem, ainda existe um grande fluxo de transporte através dos barcos, o que faz surgir em Joinville-Le-Pont tabernas, lojas, construtores de canoas, e muitos turistas, que acabam fazendo da pacata cidade o seu destino para as férias. E também atraindo novos moradores, o que dá inicio ao giro da economia da cidade. Durante os anos de 1850 e seus anos seguintes seriam fundadas escolas de Ginástica, escolas militares, clube de remo, canoagem e futebol. Uma cidade bastante esportiva! Joinville-Le-Pont também ficou famosa por ser, por algum tempo, a sede do cinema. Em 1910, os irmãos Lumière compram uma grande fábrica fotografica da região na época. Por muitos anos, o estúdio principal da Paramount filmes era instalado na cidade, e uma das ruas principais de Joinville-Le-Pont, a Charles Pathé, é o nome de um dos fundadores. Tem até cenas de filmes que aparece a cidade! Infelizmente, os ultimos estudios que permaneciam na cidade, abandonam o lugar por volta dos anos 80. Antes de irmos para os dias atuais, preciso dar uma paradinha no ano de 1952 e citar uma canção que na época ficou famosa pela França toda e fala sobre Joinville-Le-Pont! Seus interpretes são Roger Pierre e Jean-Marc Thibault. Abaixo o video com a musica, que é rapidinho de carregar por que é só audio e uma imagem. A música é bem dançante e divertida. Sempre que ouço fico pensando nas pessoas daquela época. Dá só uma olhada na cara de galãs dos interpretes:
As Guerras afetaram a cidade, como em todos os cantos do mundo. A primeira GM teve efeito de ruptura do ritmo de crescimento dos suburbios, o que atingiu Joinville-Le-pont que na época podia ser também considerado um ''suburbio'' de Paris. Na segunda GM, Joinville-Le-Pont continuou num ritmo de crescimento baixo. Só nas décadas pós guerra que houve alguma mudança. Começaram a construir prédios na cidade, uma nova câmara municipal, e até a construção de uma auto estrada (que acabou abalando a paisagem das margens do Rio Marne). Uma coisa não mudou: continua sendo destino de férias, por seu jeito tranquilo de viver. Algumas fotos pra vocês da cidade:
A história de Joinville-Le-Pont e muito mais coisas estão no site da cidade http://www.ville-joinville-le-pont.fr/spip.php Obvio que é todo em francês, mas google tradutor ta aí pra isso, né gente? haha Se quiser fuçar e observar mais um pouco dessa cidade linda, ´ta aqui o link do google maps que eu peguei a ultima foto http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl fucem tudo por que vale a pena.
É isso pessoal! Próximo post, a história de Joinville!
Exatamente há um mês atrás foi meu ultimo post aqui. Peço desculpas ao leitor, mas as coisas estão cada vez mais corridas... Bom, então vou contar minhas últimas aquisições! Quando me inscrevi no SIMDEC, coloquei um item que era compra de material didático, especificamente 5 livros, dos quais eu realmente sofri para encontrar (inclusive, um dos posts futuros será meio que um "tutorial" e dicas para elaborar seu projeto pro SIMDEC. - Não que eu seja super experiente, mas algumas coisas, se eu soubesse antes, teria feito diferente). Voltando, um desses livros comentei no último post. Eis que fiz minhas últimas aquisições em matéria de livros no final de semana retrasadooo! Senta que lá vem a história desses livros... Não sei se todos sabem, mas todo projeto tem um prazo para a entrega que o próprio proponente descreve no projeto. Eis que meu projeto acaba em breve e eu precisava dos livros com urgência... Mas teve demora para encontrar os livros, correios em greve, não podia comprar pela internet... N motivos. Até que fui até a Livraria Midas, que na minha opinião possui o maior acervo aqui em Joinville em matéria de livros locais, e encontrei os 3 que me faltavam. São eles:
Os Manuscritos de Von Klopper (de Apolinário Ternes): É um livro de ficção, que mistura o mundo místico com a história da colonização européia no norte de Santa Catarina. Joinville - Os Pioneiros II - Documento e História - 1867 a 1881 (de Maria Thereza Böbel e Raquel S. Thiago): Tem a relação com nome e histórico dos pioneiros que entraram em Joinville nessa época. O bacana é que também tem fotos e até citações de jornais da época. Joinville 150 anos (de Apolinário Ternes): Vários autores falam desde a colonização de Joinville até os dias atuais.
Sobre Joinville-Le-Pont eu não encontrei NENHUM. E o mais interessante é que a maior parte das atendentes nem sabiam que existia uma Joinville na França e que esta tem ligação conosco. Joinville é tão multicultural que perdeu uma parte importante de sua história. Não é só nos dias atuais que existem pessoas de todos os cantos vivendo aqui. Não tivemos só colonizadores alemães. Mas aqui não temos muito conhecimento sobre isso... Triste.
Mesmo assim, ainda existem pessoas que se dedicam a estudar como Joinville começou. Uma delas é o jornalista Apolinário Ternes, que 3 dos 5 livros que comprei são de sua autoria. Isso que é gostar da cidade! Que venham mais autores assim!
Pra quem estiver como eu, procurando referências sobre a cidade, indico entrar em contato com as Alianças de cada país aqui em Joinville (no meu caso falei com a francesa), bem como mandei e-mail para a página das 'cidades-irmãs' (como as Joinvilles são chamadas). De primeiro momento tive retorno imediato por parte dos atendentes, mas quando eles me passavam para seus superiores, infelizmente não recebi nenhum retorno. Um deles mesmo pediu quem estava financiando o projeto, e a partir da minha resposta, eu fiquei sem retorno. Dentre essas pessoas que me atenderam de primeiro momento, gostaria de deixar registrado meu agradecimento à Fernand Defournier, da Aliança Francesa de Florianópolis, que inclusive me mandou um link onde consta a história de Joinville-Le-Pont e agradecer à Romy B. Dunzinger que é Coordenadora de Integração Governamental, me indicou outra pessoa e me atendeu com prontidão.
No proximo post vou falar um pouco sobre a história de Joinville-Le-Pont.
No post passado eu havia dito que estava com uma dificuldade das grandes para encontrar referências bibliográficas sobre as Joinvilles. Pois bem, a dificuldade continua. Embora agora consegui algumas coisas que posso dividir aqui com vocês!
Bom, o primeiro livro que comprei e está aqui na minha mão é o Guia Visual da França, feito pela Folha de S. Paulo. Exatamente esse da imagem abaixo:
Como não havia guia especifico sobre Joinville-Le-Pont, ataquei para o geral da França, usando ainda a dica que o professor Fernando Sossai me deu: história da França é ampla e rica, e existem várias referencias nela que posso usar na construção do roteiro.
Sobre o livro em questão, sou só elogios. Custa R$ 97,00 (Na Livrarias Curitiba). O que mais me chama atenção nele é que além de pontos turísticos, ele faz um apanhado geral e cronológico da história da França, possui mapas completos, dicas de museus e atrações, dicas de restaurantes e hoteis, muitas MUITAS imagens lindas da França, a cultura do local e das pessoas. Vale a pena! Mesmo para quem não vai visitar a França, vale pela história e imagens.
Lembrando que ao final do projeto esse e os demais livros adquiridos serão doados para a Biblioteca Municipal de Joinville.
Muitas noites e finais de semana de pesquisa tem feito parte da minha rotina. Ainda assim estou encontrando uma enorme dificuldade em encontrar material sobre Joinville-Le-Pont! O que é bem triste, já que essa cidade linda e cheia de história fica só a 6km de Paris!!! Estou me batendo para encontrar referencias bibliográficas e materiais na internet. Quando acabar o projeto, depois de reunir informações, vou até editar a página sobre Joinville-Le-Pont muito da mal feita na Wikipedia! A cidade merece...
Bom, mas as poucas referencias que tenho encontrado estou vindo aqui dividir com vocês! Então, fiz uma seleção com algumas imagens de lugares de Joinville-Le-Pont.
Encontrei tambem um video que uma alma caridosa resolveu montar com fotos de Joinville-Le-Pont e uma musiquinha típica da França que me faz querer dançar... Dêem uma olhadinha no video abaixo.
Agora, pros Joinvillenses daqui do Brasil, dá de sentir até um orgulho da cidade que vivemos! Esse video abaixo foi produzido aqui exaltando os pontos turísticos da cidade. Não sei quando foi feito e nem a empresa que realizou a produção... Se alguém souber, por favor me avisem! Dica do Rodrigo que mandou o video e eu adorei! Muito bem feito! Joinville-Le-Pont merecia um videozinho assim também....
Mais um post concluido. Espero que tenham curtido um pouquinho de cada cidade. Essas Joinvilles que eu amo (mesmo não conhecendo uma).